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Prot​ó​tipo #1: Mundo da Cria​ç​ã​o

by Conteúdo Paralelo

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  • Compact Disc (CD) + Digital Album

    The disc comes in a handmade card case, with artwork by Fredone and Ren.

    Includes unlimited streaming of Protótipo #1: Mundo da Criação via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
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  • Cassette + Digital Album

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  • Streaming + Download

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1.
Imersão 01:11
2.
Levito com os pés no chão Enxergo na escuridão Peço sua autorização pra invadir sua audição Ritmo e poesia formando a composição Minhas rimas são resultados de minha dedicação A tinta da caneta aquece alcançando ebulição São momentos de preparação da boa alimentação É a dieta pra manter minha nutrição É o colírio que alivia e purifica minha visão Me acompanha na viagem é a bagagem que carrego no busão Dou asas a imaginação Cumprimento irmã irmão, Liga o mic passando de mão em mão Te empresto minha canção mas com uma condição Que a guarde a 7 chaves no fundo do coração Então, escute e estude bem lição Ame sua missão Mergulhe nas águas divinas e alcance purificação Nem sempre tem café quente e bolo fofo na recepção Seja bem vindo a outra dimensão
3.
Rimas vão rolar Batidas vão soar Vou pra BSP, estigado pra rimar Lá sei que vou encontrar Microfone ligado e as batidas pra eu flutuar Na BSP me sinto em casa O ensaio é as 5 e não se atrasa Pego o camelo e as chaves do cadeado Abro o portão vo pedalando que já to atrasado Na praça do 3 (SDIII) escuto o rap que vem lá de cima Me puxa que nem imã Hoje é dia de rima Laboratório da BSP em SD DJ, Beat Maker e MC Tô meio atrasado Mas já to na laje onde rola o treinamento forçado Caixas, MK2, tudo ligado 03 Microfones plugados E os DJs treinam constantemente Na batalha interna MCs disputam acirradamente Superar-se pra vencer o oponente Arte de rua decorando o ambiente Água gelada e café quente Uma bela vista de cima da laje Registro a imagem Conversas aumentando a bagagem Uma session após o ensaio Faço um freestyle depois saio
4.
Eu conto as horas e as horas não contam Não importa o quanto eu conto Enquanto conto o tempo Foco um desejo em pensamento Assim meu canto vai a seu encontro Pra fazer sessar seu pranto Gentileza humana demonstro Até para o humano monstro Vamos sessar fogo no confronto Ganância e ignorância nos levaram a esse ponto Uns com um grande tanto posando de santo Outros com nada, só somam desalento Que venha o fim dos tempos Por justiça cósmica estou sedento Tento parar o tempo, inutilmente o relógio desmonto Recolho meus pedaços de um passado remoto Soterrado por terremotos Me remonto, me reencontro e me encanto Ren! Renascido das cinzas já não me espanto Alerta, o relógio desperta e me levanto. Coro 2x Enquanto conto as horas pro final Me dá um tempo afinal Desfaço o espaço tempo em tempo real Sou o senhor do meu próprio tempo Interferindo no espaço sideral Sem muito tempo pra perder tempo Cada momento é impar E cada avanço uma estampa Uma camisa limpa Um palco, um espetáculo à seguir Relógios e seus ponteiros não para pra assistir Abandonam atrasados, vão-se embora Coexistir. Inicio, meio e fim Tudo pra agora Correndo contra o tempo a passos apertados Contando as horas Preocupado com a estada Uma cama nesse universo complicado E o tempo pavimenta estradas Abre e fecha portas Questione o rei e faça suas apostas Ele impera, guarda e libera todas as respostas As armas falam As leis se calam Arapucas desarmam E quem se apega a isso tudo não vai sair do lugar Há tempo de colher E ele não antecede o tempo de plantar Coro 2x Enquanto conto as horas pro final Me dá um tempo afinal Desfaço o espaço tempo em tempo real Sou o senhor do meu próprio tempo Interferindo no espaço sideral
5.
Deitado na grama olhando pro sol O céu azul me cobrindo como um fino lençol As nuvens se desmancham, migram pr'outro lugar Deixa o tempo passar, me deixe descansar Sem barulho de carro, sem aquela correria Sem fumaça de cigarro Nossa eu quase morria A criatura se aproxima do seu criador A beleza e a obra prima que o bom Deus criou Me imagino lá em cima me vendo aqui deitado Tudo verde do lado, descalço e estirado O vento assoprando, refrescando minha cuca Me sinto como um pássaro quebrando a arapuca Mergulhado no sono começo a sonhar Celular desligado, ninguém vai me encontrar O vento muda, vem vindo no sentido oposto Acordo com a chuva caindo, beijando meu rosto
6.
Combustível 03:20
As vezes eu me pergunto o que me motiva a lutar Continuar a caminhar , sem ao menos imaginar, onde eu possa chegar Só creio que conquistas virão E o que já veio, veio pra alimentar a combustão Sou calmo igual cirurgião Descubro a importância do som Ouvindo Elis e Tom Controlo meu destino, guiando pelo guidom Por isso é claro que eu me preparo E já me declaro apaixonado pela caminhada Nas ruas de Serra Dourada Sorrateiro sem dinheiro curtia na madrugada Hoje o que me faz continuar andando, mesmo cansando É te ver balançando a cabeça quando o nosso som tiver tocando Por isso eu vivo cantando, vivendo, correndo e sonhando Coro (2x) É o que me faz acreditar até o fim Me dedicar a cada verso Mais um pedaço de mim Pra te levar a outro nível É o combustível... Que me mantêm vivo e acreditando Ouço palavras sinceras de um irmão Vejo que a boca se mexe, mas o que sai vem do coração Isso utilizo como motivação Vou vivendo o dia a dia Tipo um sonho de poesia A periferia é fonte de inspiração, que ativa a ignição E acelera as batidas do meu coração Provocando reação em cadeia Uma fagulha de sabedoria que minha alma incendeia Processo químico, físico e espiritual Resgatando um combustível transcendental Revelado em palavras de maneira especial Um MC em ação, situação não acidental Meu eu interior funciona como propulsor natural Coro (2x) É o que me faz acreditar até o fim Me dedicar a cada verso Mais um pedaço de mim Pra te levar a outro nível É o combustível... Que me mantêm vivo e acreditando
7.
Então aceite o convite, faça um check list Reorganize o kit Diz o que te mantém mais puro de agora em diante Siga as instruções do comandante O instrumental e a rima em acasalamento Nervos a flor da pele velejando rumo ao conhecimento Os pés tocam o céu infinito Sobre as nuvens eu medito Acalmo quando tô aflito Esqueça do peso desfrute da plenitude Construa com suas próprias mãos Abuse da sua virtude Descubra o inexplicável processo Progresso no habitat natural Do urbano ao rural pro universo Não deu certo? Não me apego, apago. Deleto! O projeto tem que ser perfect Testo rigth e left Faço súplicas por inspiração Espalho rubricas em vias públicas Seja bem vindo ao mundo da criação Meu mundo da criação Coro (2x) Seja bem vindo ao mundo da criação viaje nesta canção Aperte o cinto e boa diversão! Imagine, crie, recrie, construa ou destrua A opção é sua então usufrua Segure firme o manche como já é de praxe relaxe Cheque os instrumentos e liberte seus pensamentos A frente enfrentará tormentos Teste seu talento, aquela habilidade que vêm de dentro Que deixa o clima suave como o vento Transformando e co-criando ao seu redor Aprofunde-se no silêncio do seu interior Saboreando um estado sublime e superior E retire a poesia mais pura que trás a cura A luz a quem procura Com sabedoria de monge Fazer do caos um ambiente longe Use a imaginação pra ir mais longe Quando toca o beat não tem limite É hora de criar, vê se não hesite Anima-te! Faça algo que goste Modifique esse mundo lost Não viva em vão Criação faz parte da evolução Seja bem-vindo ao mundo da criação! Coro (2x) Seja bem vindo ao mundo da criação viaje nesta canção Aperte o cinto e boa diversão! Imagine, crie, recrie, construa ou destrua A opção é sua então usufrua
8.
Erro 03:34
Na vida tento e erro Não me contento e erro, até que consiga acertar Me viro como posso Só não posso entregar os pontos Até certo ponto Me sinto um traidor quando desaponto quem confia em mim Seja lá quem for Humano como qualquer um, a vida é assim Muito trabalho, eu me atrapalho Sei que sou falho, mesmo quando me esforço pra não ser Sou mais um ser de carne e osso Vendendo a janta pra comprar o almoço Mas luto e torço Pra superar minhas falhas E pra que migalhas, jamais consigam me aprisionar É preciso força Outra visão pra enxergar Pois quem erra e admite Conserta o erro, desliga o repeat Ganha outra chance pra acertar Coro (4x) Admitir que tá errado já é o começo Tudo tem seu preço, pago tenho o que mereço E se os erros são meus preciso corrigir sozinho Colocar o orgulho numa caixa E abandoná-la no caminho Não cometer erros iguais Seguir sem olhar pra trás Tem muita estrada pela frente E uma falha não me torna incompetente Sim! Acreditar que posso mudar, ou pelo menos tentar Sim! Os tombos da vida nos fazem crescer E que os meus sirvam também pra você E vice-versa Por que agente não escolhe em quem tropeça Levanta sacode a poeira e recomeça Perdoar é gentileza é um ato sublime É viver e permitir que a vida nos ensine E ela há de ensinar a viver É minha escola onde não posso faltar Tenho direito e dever Por isso uso minha chance pra aprender Coro (4x) Admitir que tá errado já é o começo Tudo tem seu preço, pago tenho o que mereço
9.
Sonhamos ser como folhas Se desprendendo das árvores no outono Ser autônomos. Voar como aves Traga-me um par de óculos enquanto leio em voz alta Sinta o cheiro suave te envolvendo Enquanto o texto ganha corpo Palavra voa como um sopro Vira a corrente te prendendo Mire o olhar na estante Retire um livro e descubra uma passagem secreta No mesmo instante Num ambiente repleto de víboras Venenos e plantas carnívoras Nada é tão fácil quanto parece Só lhe resta o curto espaço pra última prece Um garoto te apresenta sua nova morada e desaparece Acena em sinal de adeus e tudo escurece Tudo escurece Coro (2x) Aqui fora a história continua Vai lua vem sol, vai sol vem lua Isso mais parece dança Divertido enquanto se é criança Mesmo lugar e seu frequentador assíduo Inverdades mais sólidas que absolutas verdades Deixando se levar e acumulando vaidades Astúcia, casta nobre e sobrenome Recrutado pelo mal infame Confundindo os inimigos Com o mesmo efeito para os amigos Sentimentos reprimidos ajudam o opressor a oprimir Corações que se envolvem comprimir E o impulso de fazer o que é certo reprimir Nada é o que aparenta ser Intenção escondida na sombra do ser O amor é cego, mas não é mudo E sussurra ao pé do ouvido Na entrega... Entrega o segredo e o livro Pronto! Uma pasta a menos no arquivo A dança o levou onde não queria estar Mesmo destino do seu genitor... Agora não dá mais pra voltar. Coro (2x) Aqui fora a história continua Vai lua vem sol, vai sol vem lua Isso mais parece dança Divertido enquanto se é criança Mesmo lugar e seu frequentador assíduo
10.
Abra o portão saia da sua casa agora Grite liberdade do lado de fora Mobilize a multidão Organize um mutirão Espalhe cartazes pela cidade Saia com spray na mão Escreva nos muros sem autorização És livre! Isso é liberdade de expressão Sem algema, grade ou prisão Sem opressor, sem opressão É você quem assina sua própria carta de alforria Mal contém tanta euforia É o povo no controle com a chave na mão Autonomia! Diria que só preciso do que quero precisar E por um segundo posso imaginar um lugar Uma conquista maior, por um mundo melhor É como dar linha na pipa, deixar ela voar Descobrir que pra ser livre é preciso libertar Coro (2x) Livre como um poema Leve como uma pena Leve consigo apenas o necessário pra missão Assim começa a revolução Penso e dispenso o indispensável Pois sempre penso no impensável E acredito no inconcebível Escrevo poesia com tinta indelével Utilizo as ferramentas disponíveis Voo livre, passeio por diferentes níveis Absorvendo conhecimento as grades tornam-se solúveis E as descobertas incontáveis O mundo fica pequeno E os passos largos em qualquer terreno Conhecer sua história e prosseguir fazendo história Dou asas a imaginação Libertário por culpa da situação Nada me segura com essa gama de cores na mão Coro (2x) Livre como um poema Leve como uma pena Leve consigo apenas o necessário pra missão Assim começa a revolução
11.
Tão Renegrado quanto Jorge Selvagem quanto Dudu Sem cerimônia tipo Adikto Convicto que o céu é mais que um infinito azul Reflito sobre humanos Infinitos planos Quando eu e Jota trocamos ideia Ou com microfone cuspimos palavras que cativam a plateia Penso rápido no free Lembrei do Malcon com consideração Os toca discos tão em boas mãos Com Dandão, Jack e LD Fli Fico feliz quando vejo Diaz cantando Zumba e Sagaz reivindicando As letras do Alecs A dança do FM Paredes tremem com o instrumental que L.Brau produz Cada um conduz seu saber com eficiência Cada um em seu ofício Em sua função, sua resistência.
12.
Sinais de vela nos bancos da praça Debaixo do sol enquanto o povo passa Na city, street, fifith, nollie, nose slide 180 backside, Smith grind Se equilibrado sobre o carrinho Mapeando com cautela o caminho Desvio da pedra, que pode conduzir a queda Insatisfação e comemoração quando o shape quebra Rodas e pés deixando rastros por onde passam Streeteiros caçam, obstáculos naturais que o satisfaçam E ultrapassam as leis da gravidade Pra vencer cada degrau dessa cidade A receita a palavra chave é a descoberta do segredo Treino e autoconfiança pra vencer o medo Coro (2x) As ruas aguardam manobras Transições, escadas, corrimões, calçadas Skate debaixo dos pés Dirigido por mim, guiado por Deus As ruas aguardam manobras Transições, escadas, corrimões, calçadas Skate debaixo dos pés Convicção pra executar a manobra com perfeição Exatidão, calculando salto e a rotação Suor escorrendo do rosto Vou ali tomar água no posto Joelho machucado mas sempre disposto Diversidade Esporte e diversão pra toda idade O lance é dominar o pico Sem completar a manobra eu que não fico Por que skatista é sempre um vencedor mesmo sem patrô Feminino mirim iniciante amador Trajeto pra que um dia torne-se Profissional Ser for fun é opcional Tentativas e mais tentativas Mentes criativas Rodas em atrito com o piso Manobra concluída e um sorriso Coro (2x) As ruas aguardam manobras Transições, escadas, corrimões, calçadas Skate debaixo dos pés Dirigido por mim, guiado por Deus
13.
A dor reinava enquanto o lamento ecoava Na calada da noite barulhenta É o silêncio que canta A lei afronta A lua se levanta e sua luz nos aponta Nos dando o ar da graça E clima para o movimento na praça Footwork! Na correria pra ver o dia Ninguém tem pressa Alarme, luzes coloridas Cidadão noturno se apressa Predador não quer virar presa Com uma carta na manga pra virar a mesa Álcool pra quem tem sede Meretriz pra quem tem fome Na rua que é só o breu Alerta sonoro que indica o céu E preenche um vazio profundo Regendo o submundo até o raiar do sol Coro (2x) Quando o sol nasce a melodia muda de tom O silêncio que prevalece A vida amanhece E só escuta quem tem o dom De um lado, cães rangendo dentes, buzinas Do outro um breu Regendo uma orquestra em cada esquina Festa e cama na mesma calçada Por ali caminha-se ofegante Alguém filmando da sacada. Flagrante! Frenagem de carro. Alguém correu Por um instante, um insigth, um start Passagem secreta pra um planeta inimigo meu Paladar, tato, visão, olfato e audição De fato se embaralham perdendo a função Ora a escuridão tentando nos confundir outrora alguém gritando: encosta aí! Giroflex, luz na cara Impediu José de se encontrar com aurora Coro (2x) Quando o sol nasce a melodia muda de tom O silêncio que prevalece A vida amanhece E só escuta quem tem o dom
14.
Sente-se que é hora do show Plugue seus fones de ouvido Seja atencioso, mantendo-se envolvido E ao ficar sem reação escute seu coração, pulsar Conforme a música tocar Note, seu sangue circulando melhor pelas veias Arejando seu o corpo humano Seu conhecimento ficando maior Assim a música rapta a mente do ouvinte Que rapidamente capita a primeira frase da rima Que se completa com a frase seguinte Cheio de requinte O som te torna um espectador Que cria imagens quando escuta A vida e uma disputa por espaço no seu crânio E assim proclamo, total independência com um rap subterrâneo Fazendo planos em minha residência Onde bons instrumentais me levam pra longe da terra Onde a poesia simboliza o ouro existente aqui na serra Plugados! O céu é o limite O barulho do vento forma a métrica dos beats Que me faz flutuar, tirar meus pés do chão Me leva pra outro lugar, em meio à constelação De estrelas que brilham de modo diferente Com magia contagia toda minha gente Que atenciosamente navega em todas as viagens Viradas, rabiscos, frases e colagens Terra que vocês nunca foram Indiferente da minha Serra banhada de ouro Onde que sua mente ocupa cada espaço Possuindo ritmo que torna em compasso Pés batem no chão Decibéis balançam minha mão O grave forte faz pulsar meu coração Sinto a pulsação de um modo nunca igual Uma sensação que me tira do normal
15.
Dando um rolê pra ver o que acontece Aos deuses interiores faço uma prece Sempre há tempo pra um último momento Eterno enquanto durar Antes da luz se apagar Sombrio como corpo vazio Tão podre que causa arrepio Mas que mundo vadio Morte e vida sempre por um fio Vagando na noite e sentindo frio Bati na porta, mas ela não abriu... A porta não se abriu... Ela não abriu Último drink, por favor Enche meu copo ou me dá um soco Mas cuidado pra não derramar Saideira, show de horror Mais um drink, por favor!
16.
Senti um admirável impulso Tirei o imprestável relógio do pulso Desliguei o celular com um martelo Proclamei um verbo avulso pelo universo paralelo Colhi fruto do luar que é macro encantador Descartei o gosto do passado e todo seu dissabor Grande Vitória hoje terá um bonjour Na escuridão do ES, Rap com o conteúdo é abajur Iluminando os caminhos errantes Bombardeio sonoro, palavras traçantes Reviravolta, mudança... Da água para o vinho Dama, me concede esta dança Não quero viver sozinho Te ofereço uma música Pra finalizarmos com chave de ouro E antes que fechem as cortinas Estaremos juntos no velho sofá de couro Eu, você, a espumante e o estouro Coro (2x) Dois amantes da vida Curtindo bons momentos da vida Celebrando a vida Fazendo valer a existência Existindo e dando sequência na vida Desde o ventre ansioso por te encontrar Feliz ao ver brilhar a luz Simples pra ser feliz, respirar! Presenteado com a chance O nascimento indica o início do romance Nossas pegadas deixadas No intervalo entre a chegada e a despedida Passos de um menino tímido Jogo no time dos que amam a vida Há algo mágico no ar Histórias que escrevo desde o parto Sei que um dia parto antes mesmo de te entender Nuvens dançantes sob o sol do entardecer Você passando e eu cantando você Morro de amor por ti e continuo vivo Nem penso em divórcio, tem sempre bons motivos Momentos bons pra dividir Meu coração para se a gente se separa Deixo de existir se você desistir de mim Coro (2x) Dois amantes da vida Curtindo bons momentos da vida Celebrando a vida Fazendo valer a existência Existindo e dando sequência na vida
17.
Nosso Lar 02:29
Periferia. Longe do centro das atenções Lutas, derrotas, vitórias Histórias, escoriações Paredes sem reboco, telhas de amianto Abrigam dádivas, dívidas e dúvidas Aqui num canto do Espírito Santo Meu acampamento Um deserto e seus ensinamentos Onde a correnteza leva corpos, escolhe negros Afoga planos e enche os olhos de ouro e pranto Um prato cheio e um posto vazio Convite luminoso e um final sombrio Caminhos que se cruzam Pessoas que se casam A esperança morrendo Gente esperando casa Burocracia e demora, e a vida vai embora Pobreza gera lucro e a vida vai embora A vida vai embora Memória remanescente Descaso, Luz incandescente Ilumina a mesa de tecido verde Que nos contamina É a esquina que incrimina Menina mãe, carregando menina Pra cada treta que termina Mais duas se iniciam Comunidades não se diferenciam Obras sempre por terminar Configurações estruturais a se modificar Cada qual nem sempre no seu lugar Muitas mãos calejadas Entre tantas mãos leves Vidas que muito duram Outras vidas que são tão breves Recordações, migrações e enchentes úais, báhs e óchentes Genes que se misturam Pessoas que se devoram Somos eu, você, nós... Nosso lar, nossa gente.
18.
Continua 01:43

about

FREE DOWNLOAD: migre.me/nQUUW

Conteúdo Paralelo is a Brazilian rap group formed by Fredone, L.Brau and Ren. "Prototype # 1: World of Creation" is our first mixtape, with songs recorded between 2010 and 2014. The lyrics and vocals are done by Fredone and Ren, both artists who met each other through Graffiti. They created the visual identity of the mixtape and the handcrafted construction of it, with the covers stamped and folded manually. L. Brau is the beatmaker and chief responsible for the music editing and directing. As part of the concept we have chosen for our music, reedited instrumental Brazilian-music samplers and movie audio-clips.

credits

released December 23, 2014

Executive Production: Bicho Solto
Record Label: Bicho Solto Records
Recorded, mixed and mastered by: Luciano Adriano - L. Brau
Vocals: Fredone and Ren
Art work: Explano (Fredone and Ren)

Guest appearance:
- Scratches with variations
DJ LD Fli (Contando as horas, SK8, O Silêncio
DJ Dandão (L.A.B. da B.S.P, Mundo da criação, Liberdade, Ofício, Hora do Show)
- Vocals MC Canela (Hora do Show)

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Conteúdo Paralelo Brazil

Conteúdo Paralelo nasceu em 2004.
Fredone e Ren trazem flows cortantes, temáticas diversas e uma escrita certeira. Os dois têm raízes no skate e se conheceram através do graffiti.
O veterano L.Brau é o arquiteto do som. Principal responsável pelos instrumentais.
Juntos, eles cultivam um rap áspero, cru, experimental, com doses agridoces jazz, bossa, samba, soul e outros garimpos sonoros.
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